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Rapaz Invisível

27 de Junho, 2017

A importância de comunicar

Rapaz Invisível

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Imaginamos o seguinte: uma pessoa, chamemos-lhe João, ficou de dizer à outra; chamemos-lhe a Maria; de que iria fazer a tarefa X. Chamemos a essa tarefa ir ao Multibanco tratar de um pagamento. A Maria tinha avisado o João de que era muito muito importante que o fizesse, porque não iria conseguir ter tempo, dado que depois do trabalho iria chegar tarde a casa. O João fez a tarefa, assegurou tudo e esqueceu-se de comunicar que o fez.

 

A Maria, com todo o stress do trabalho, ligou ao João, enviou mensagens e ficou sem saber se o pagamento tinha ficado tratado. O João, ficou sem saber a razão da Maria em casa estar chateada, ser agressiva na forma de falar e ser menos comunicativa. No fundo, chateou-se por não saber que a tarefa tinha sido executada.

 

Antes de cairmos no exercício de analisar a situação de vários prismas e do ponto de vista de cada um, importa sublinhar algo importante: a grande falha aqui foi a comunicação entre duas pessoas.

 

É inimaginável alguém dizer hoje em dia que não comunicamos. Alias, é impossível não comunicar. As nossas relações dependem disso, sejam pessoais e intimas sejam profissionais. Mais, a nossa relação com os outros, desde que nascemos é alicerçada na nossa forma de comunicar eficazmente.

 

Ao longo da nossa existência e desenvolvimento o nosso avanço é feito por, maioritariamente, uma comunicação eficaz. Com ela criamos amigos, redes sociais que nos dão influencia para crescer, mudar e evoluir.

 

No caso da Maria e do João, criou-se entre eles um maior  fosso, dando lugar a zangas, divergências não saudáveis e atrito entre os dois. Falharam em comunicar, assumiram, cada um, que o outro iria indicar o que fez, o que falta fazer.

 

Muitos dos desafios que temos no nosso quotidiano podem ser, não generalizando, devido a questões ligadas à comunicação reduzida entre duas pessoas.

 

É como se existisse uma grande máquina, que é a relação, onde uma peça parou. Onde houve uma areia nas rodas dentadas a parar o processo. Ou se não para…torna-o mais lento e moroso. E danoso.

 

Talvez com as emoções a flor da pele ou com o stress do dia a dia, nos esquecemos de transmitir algo importante ou precioso para o outro, que achamos trivial. Com a azáfama do dia a dia, podemos deixar passar coisas mais importantes que um pagamento como um “gosto muito de ti”; “estou a pensar em ti”. E isso, pode ser uma mudança repentina para melhor.

 

Comunicar importa e muito. Afinal, não estamos na cabeça uns dos outros.

 

Não somos telepatas. E se não dissermos, o outro não  vai saber o que nos vai cá dentro.

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